Tratamentos

Ptose palpebral

O que é?

Ptose Palpebral na criança

A ptose congênita é o termo médico utilizado para designar uma condição patológica caracterizada pelo abaixamento das pálpebras superiores já ao nascimento, que pode ocorrer uni ou bilateralmente.  A severidade varia muito em cada paciente, sendo o grau da ptose medida pela distância entre o centro da pupila e a margem da pálpebra superior. Nos casos mais severos em que há oclusão do eixo visual indica-se cirurgia para evitar comprometimento no desenvolvimento da visão.

Causas

A ptose palpebral congênita ocorre em razão do desenvolvimento deficiente do músculo elevador da pálpebra superior (distrofia muscular), o principal responsável na abertura ocular.

Cirurgia

A cirurgia para correção da ptose palpebral dependerá da gravidade, da força do músculo elevador da pálpebra superior e da idade do paciente. A técnica cirúrgica adotada será específica para cada caso, sendo realizada no centro cirúrgico sob anestesia geral e geralmente sem necessidade de internação. Existem diversas técnicas cirúrgicas para correção da ptose congênita, as principais são:

  1. Avançamento da aponeurose: são realizadas pequenas incisões (cortes) ao longo das pregas naturais (sulco ou dobra) da pálpebra superior e posteriormente é feito o encurtamento do músculo elevador da pálpebra superior. Sutura (costura) da pele realizada no local da dobra palpebral deixa a cicatriz praticamente invisível.
  2. Suspensão ao frontal: é a denominação genérica de todas as técnicas que almejam corrigir a posição da pálpebra por meio da ação do músculo frontal (a testa) em casos que a função do músculo elevador da pálpebra superior é muito fraca. Especificamente, a pálpebra é elevada com algum material, sintético ou do próprio paciente, que é então fixado ao músculo frontal.
  3. Conjuntivomullerectomia: é o método de encurtamento do músculo de Muller por via conjuntival (posterior) sem deixar cicatriz. Este procedimento é reservado para alguns casos de ptose palpebral.

O oftalmologista especializado em plástica ocular (oculoplástica) desempenha um papel fundamental no diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas às pálpebras, vias lacrimais e órbita. As pálpebras são as principais estruturas responsáveis pela proteção dos olhos. Portanto, ninguém melhor do que um oftalmologista para cuidar delas. Além das cirurgias de deformidades e anormalidades das pálpebras, o oftalmologista especialista em plástica ocular também apresenta grande habilidade no manejo de cirurgias cosméticas (estéticas) através de procedimentos que visam melhorar ou atenuar as alterações órbito-palpebrais que ocorrem naturalmente no decorrer da vida. A nossa meta é sempre melhorar a aparência e a função das pálpebras utilizando os melhores e mais avançados métodos, que produzem resultados mais naturais. Na clínica Focus Medicina dos Olhos, dispomos de um oftalmologista especialista em plástica ocular com uma vasta experiência, pronto para tirar todas as suas dúvidas e esclarecer todas as opções disponíveis para tratamentos das doenças e cirurgias das pálpebras, das vias lacrimais e da órbita.

Cuidados no Pré-operatório

Ressaltamos e asseguramos que o conforto do paciente é nossa busca constante. Por isso usaremos todos os recursos para que nossos pacientes sejam bem tratados durante todo procedimento, que não sintam dor e dessa forma sintam-se em segurança. Para auxiliar nesta preparação propomos algumas recomendações pré-operatórias:

1- Os exames pré-operatórios quase sempre são realizados antes de uma cirurgia eletiva, porém, variam de acordo com a cirurgia e de acordo com quadro clínico de cada paciente. É imprescindível trazer os exames no dia da cirurgia, pois a segurança do médico e do paciente é uma das prioridades em nossas cirurgias.

2- Informe seu médico sobre qualquer doença pré-existente, alergias e qualquer uso regular de medicações ou outras substâncias.

3- Evitar exposição solar prolongada por pelo menos duas semanas antes da cirurgia.

4- Use roupas folgadas e confortáveis, que sejam fáceis de retirar e evite as que necessitam ser removidas pela cabeça. Evite roupas íntimas de lycra e que contenham algum metal.

5- Manter-se em total jejum conforme orientado pelo médico.

6- Comunique seu médico em casos de gripes, resfriados ou outras indisposições que possam ocorrer até a véspera da cirurgia, pois sua cirurgia poderá ser adiada.

7- Importante vir acompanhado dos pais ou dos responsáveis.

8- Chegue com calma e antecedência de 20 minutos do seu procedimento para que exista tempo adequado a sua admissão no hospital e cuidados da enfermagem. O horário de sua cirurgia é apenas previsto. O início depende das condições da sala e do material cirúrgico.

Cuidados no Pós-operatório

1- Geralmente não há dor no pós-operatório. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, estes poderão ser minimizados com uso de analgésicos conforme recomendado pelo médico.

2- Após chegar em casa, fazer compressas frias (gaze mergulhada em soro fisiológico 0,9% gelado) sobre as pálpebras a cada 30 minutos por 72 horas após a cirurgia (não há necessidade de fazer durante o sono) com objetivo de diminuir o edema (inchaço) e proporcionar conforto.

3- Caso ocorra leve sangramento pode ser colocado compressas com gelo sobre as pálpebras. Mesmo assim se persistir o sangramento entre em contato com seu médico.

4- O inchaço das pálpebras varia de paciente para paciente. Os três primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existe o maior edema.

3- Durante as primeiras 48 horas o paciente deverá ficar em repouso (sentado ou deitado com a cabeceira da cama inclinada a 30o). Leitura e assistir televisão são permitidos, podendo alimentar-se normalmente.

4- Após esse período é permitido somente caminhar. Deve-se evitar levantar peso, realizar esforço físico, abaixar a cabeça, coçar o local operado, entrar em contato com poeira, calor e vapores durante o período de sete dias.

5- Dormir sem que as pálpebras entrem em contato com o travesseiro.

6- Ao tomar banho, não permitir que a água do cabelo e shampoo caiam sobre o local operados por uma semana.

7- Aplicar um filete da pomada oftalmológica prescrita duas vezes por dia sobre o local operado.

8- A limpeza das pálpebras deverá ser realizada com soro fisiológico 0,9% (manter o frasco na geladeira).

9- Os pontos serão removidos sete dias após a cirurgia.

10- Geralmente, de sete a dez dias são suficientes para o retorno dos pacientes ao trabalho.

11- As atividades físicas geralmente estão liberadas após 1 mês da cirurgia.

12- Proteger totalmente as pálpebras da luz solar com óculos e/ou chapéu durante o primeiro mês. Após esse período deverá evitar a exposição ao sol até o sexto mês de pós-operatório, sendo obrigatório o uso de protetor solar nas pálpebras para que se obtenha um bom resultado estético.

13- O resultado definitivo da cirurgia de ptose palpebral será alcançado após três a seis meses. Entretanto, 25% do resultado final pode ser percebido após o oitavo dia de pós-operatório e nas próximas três semanas subsequentes esse percentual tende a melhorar acentuadamente.

Riscos

Os riscos são incomuns, usuais da anestesia geral (converse com o anestesista) e em relação ao procedimento cirúrgico pode ocorrer sangramento e dificuldade passageira para fechar os olhos estão entre as possíveis complicações após a cirurgia de ptose palpebral. Inchaço palpebral e hematomas podem aparecer em função do trauma cirúrgico, mas tratam-se de sintomas reversíveis e temporários. Cicatrizes hipertróficas e infecções, apesar de serem raras, podem ocorrer no pós-operatório. Hipocorreção (remanescente de ptose) ou hipercorreção (retração palpebral) são complicações com possibilidade de um retoque em nova cirurgia.

PTOSE PALPEBRAL NO ADULTO

O que é

A ptose é o termo médico utilizado para designar uma condição patológica caracterizada pelo abaixamento das pálpebras superiores, que pode ocorrer uni ou bilateralmente.  A severidade varia muito em cada paciente, sendo o grau da ptose medida pela distância entre o centro da pupila e a margem da pálpebra superior.

Causas

A ptose palpebral nos adultos ocorre principalmente pelo estiramento do músculo levantador da pálpebra superior (maior responsável pela abertura palpebral). Esse tipo de ptose surge, espontaneamente com o envelhecimento, que, em geral, além da ptose mostram outros sinais de senescência palpebral como aumento da elasticidade palpebral e excesso de pele na pálpebra superior (dermatocálaze). Além dessa causa, as ptoses nos adultos podem ocorrer após cirurgias oftalmológicas, traumas, edemas (inchaço), inflamação crônica do olho, doenças neurológicas (exemplo: paralisia do nervo oculomotor) e miogênicas (exemplo: miastenia grave).

Cirurgia

A cirurgia para correção da ptose palpebral dependerá da gravidade e da força do músculo elevador da pálpebra superior. A técnica cirúrgica adotada será específica para cada caso, sendo realizada no centro cirúrgico sob anestesia local associado ou não a sedação e geralmente sem necessidade de internação. Existem diversas técnicas cirúrgicas para correção da ptose, as principais são:

  1. Avançamento da aponeurose: são realizadas pequenas incisões (cortes) ao longo das pregas naturais (sulco ou dobra) da pálpebra superior e posteriormente é feito o encurtamento do músculo elevador da pálpebra superior. Sutura (costura) da pele realizada no local da dobra palpebral deixa a cicatriz praticamente invisível.
  2. Suspensão ao frontal: é a denominação genérica de todas as técnicas que almejam corrigir a posição da pálpebra por meio da ação do músculo frontal (a testa) em casos que a função do músculo elevador da pálpebra superior é muito fraca. Especificamente, a pálpebra é elevada com algum material, sintético ou do próprio paciente, que é então fixado ao músculo frontal.
  3. Conjuntivomullerectomia: é o método de encurtamento do músculo de Muller por via conjuntival (posterior) sem deixar cicatriz. Este procedimento é reservado para alguns casos de ptose palpebral.

O oftalmologista especializado em plástica ocular (oculoplástica) desempenha um papel fundamental no diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas às pálpebras, vias lacrimais e órbita. As pálpebras são as principais estruturas responsáveis pela proteção dos olhos. Portanto, ninguém melhor do que um oftalmologista para cuidar delas. Além das cirurgias de deformidades e anormalidades das pálpebras, o oftalmologista especialista em plástica ocular também apresenta grande habilidade no manejo de cirurgias cosméticas (estéticas) através de procedimentos que visam melhorar ou atenuar as alterações órbito-palpebrais que ocorrem naturalmente no decorrer da vida. A nossa meta é sempre melhorar a aparência e a função das pálpebras utilizando os melhores e mais avançados métodos, que produzem resultados mais naturais. Na clínica Focus Medicina dos Olhos, dispomos de um oftalmologista especialista em plástica ocular com uma vasta experiência, pronto para tirar todas as suas dúvidas e esclarecer todas as opções disponíveis para tratamentos das doenças e cirurgias das pálpebras, das vias lacrimais e da órbita.

Cuidados no Pré-operatório

Ressaltamos e asseguramos que o conforto do paciente é nossa busca constante. Por isso usaremos todos os recursos para que nossos pacientes sejam bem tratados durante todo procedimento, que não sintam dor e dessa forma sintam-se em segurança. Para auxiliar nesta preparação propomos algumas recomendações pré-operatórias:

1- Os exames pré-operatórios quase sempre são realizados antes de uma cirurgia eletiva, porém, variam de acordo com a cirurgia e de acordo com quadro clínico de cada paciente. É imprescindível trazer os exames no dia da cirurgia, pois a segurança do médico e do paciente é uma das prioridades em nossas cirurgias.

2- Informe seu médico sobre qualquer doença pré-existente, alergias e qualquer uso regular de medicações ou outras substâncias. Os medicamentos de uso contínuo devem ser tomados normalmente, principalmente os para pressão arterial e o do coração. As exceções são os hipoglicemiantes (remédio para diabetes) e insulina que não devem ser administrados.

3- Medicações anticoagulantes (AAS, Aspirina, Bufferin, Ticlid, Ginko Biloba, etc) deverão ser suspensas dez dias antes e uma semana após a cirurgia sob consentimento do seu médico clínico e/ou cardiologista.

4- Evite ainda o uso de qualquer medicação anti-inflamatória (diclofenano, nimesulida, cetoprofeno, dentre outros) por uma semana antes da cirurgia.

5- Evitar o fumo, ao menos, dois dias antes da cirurgia. O cigarro interfere na boa oxigenação dos tecidos e atrapalha a cicatrização.

6- Evitar exposição solar prolongada por pelo menos duas semanas antes da cirurgia.

7- Retirar lentes de contato, jóias, anéis, alianças, brincos, pulseiras, correntes, maquilagem, batom e o esmalte das unhas. Lavar bem a região dos olhos e sobrancelhas no dia da cirurgia.

8- Use roupas folgadas e confortáveis, que sejam fáceis de retirar e evite as que necessitam ser removidas pela cabeça. Evite roupas íntimas de lycra e que contenham algum metal. Não use sapatos com salto.

9- É aconselhável trazer óculos escuros.

10- Manter-se em total jejum conforme orientado pelo médico.

11- Comunique seu médico em casos de gripes, resfriados ou outras indisposições que possam ocorrer até a véspera da cirurgia, pois sua cirurgia poderá ser adiada.

12- Importante trazer um acompanhante, pois o paciente terá alta imediata, e nunca deverá voltar dirigindo.

13- Chegue com calma e antecedência de 20 minutos do seu procedimento para que exista tempo adequado a sua admissão no hospital e cuidados da enfermagem. O horário de sua cirurgia é apenas previsto. O início depende das condições da sala e do material cirúrgico.

Cuidados no Pós-operatório

1- Geralmente não há dor no pós-operatório. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, estes poderão ser minimizados com uso de analgésicos comuns (Paracetamol 750mg 6/6 hs ou Dipirona 500mg 6/6 hs, dosagem para adultos).

2- Após chegar em casa, fazer compressas frias (gaze mergulhada em soro fisiológico 0,9% gelado) sobre as pálpebras a cada 30 minutos por 72 horas após a cirurgia (não há necessidade de fazer durante o sono) com objetivo de diminuir o edema (inchaço) e proporcionar conforto.

3- Caso ocorra leve sangramento pode ser colocado compressas com gelo sobre as pálpebras. Mesmo assim se persistir o sangramento entre em contato com seu médico.

4- O inchaço das pálpebras varia de paciente para paciente. Os três primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existe o maior edema.

3- Durante as primeiras 48 horas o paciente deverá ficar em repouso (sentado ou deitado com a cabeceira da cama inclinada a 30o). Leitura e assistir televisão são permitidos, podendo alimentar-se normalmente.

4- Após esse período é permitido somente caminhar. Deve-se evitar levantar peso, realizar esforço físico, abaixar a cabeça, coçar o local operado, entrar em contato com poeira, calor e vapores durante o período de sete dias.

5- Dormir sem que as pálpebras entrem em contato com o travesseiro.

6- Ao tomar banho, não permitir que a água do cabelo e shampoo caiam sobre o local operados por uma semana.

7- Aplicar um filete da pomada oftalmológica prescrita duas vezes por dia sobre o local operado.

8- A limpeza das pálpebras deverá ser realizada com soro fisiológico 0,9% (manter o frasco na geladeira).

9- Os pontos serão removidos sete dias após a cirurgia.

10- Geralmente, de sete a dez dias são suficientes para o retorno dos pacientes ao trabalho.

11- As atividades físicas geralmente estão liberadas após 1 mês da cirurgia.

12- Proteger totalmente as pálpebras da luz solar com óculos e/ou chapéu durante o primeiro mês.

Riscos

Sangramento e dificuldade passageira para fechar os olhos estão entre as possíveis complicações após a cirurgia de ptose palpebral. Inchaço palpebral e hematomas podem aparecer em função do trauma cirúrgico, porém, tratam-se de sintomas reversíveis e temporários. Cicatrizes hipertróficas e infecções, apesar de serem raras, podem ocorrer no pós-operatório. Hipocorreção (retirado menos que o necessário) ou hipercorreção (retirado mais que o necessário) são complicações que permitem possibilidade um eventual retoque ou nova cirurgia.

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