Tratamentos

Lacrimejamento

O oftalmologista especializado em plástica ocular (oculoplástica) desempenha um papel fundamental no diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas às pálpebras, vias lacrimais e órbita. As pálpebras são as principais estruturas responsáveis pela proteção dos olhos. Portanto, ninguém melhor do que um oftalmologista para cuidar delas. Além das cirurgias de deformidades e anormalidades das pálpebras, o oftalmologista especialista em plástica ocular também apresenta grande habilidade no manejo de cirurgias cosméticas (estéticas) através de procedimentos que visam melhorar ou atenuar as alterações órbito-palpebrais que ocorrem naturalmente no decorrer da vida. A nossa meta é sempre melhorar a aparência e a função das pálpebras utilizando os melhores e mais avançados métodos, que produzem resultados mais naturais. Na clínica Focus Medicina dos Olhos, dispomos de um oftalmologista especialista em plástica ocular com uma vasta experiência, pronto para tirar todas as suas dúvidas e esclarecer todas as opções disponíveis para tratamentos das doenças e cirurgias das pálpebras, das vias lacrimais e da órbita.

O que é o lacrimejamento?

Em uma situação normal, as lágrimas são produzidas constantemente, a fim de lubrificar a superfície do ocular. Após lubrificar o olho as lágrimas são drenadas por duas pequenas aberturas nos cantos dos olhos (pontos lacrimais), que se continuam através dos canalículos e direcionam-se para o ducto naso-lacrimal que, por sua vez, deságua na cavidade nasal. É pela ação do piscar das pálpebras que a lágrima é bombeada para dentro do ducto lacrimal e finalmente para dentro do nariz. Este é o motivo de seu nariz escorrer água quando você chora.

É muito importante distinguir o lacrimejamento agudo e o crônico. O lacrimejamento agudo resulta de uma condição da superfície ocular, como a presença de um corpo estranho ou uma conjuntivite alérgica e se resolve com o tratamento da causa. Os pacientes com lacrimejamento crônico apresentam o sintoma de forma mais expressiva e constante e relatam que a lágrima chega a escorrer pelo rosto. Na sequência explicamos sobre o tratamento crônico do lacrimejamento relacionado a obstrução (entupimento) em algum ponto das vias lacrimais na criança e no adulto.

Obstrução das vias lacrimais na criança

As crianças às vezes nascem com uma obstrução de seus ductos lacrimais (localizados na válvula de Hasner), mais frequentemente reconhecidos pelo sintoma de secreção, “olho lacrimoso”, lacrimejamento constante e infecção. Outras anomalias congênitas menos frequentes podem ocorrer, como imperfuração dos pontos lacrimais, ausência dos pontos lacrimais ou canalículos.

Tratamento

Embora a frequência de imperfuração congênita do ducto lacrimal entre os recém-nascidos seja alta, sabe-se que, na maioria dos casos, ocorre a resolução espontânea durante o primeiro ano de vida. Por esse motivo a melhor conduta é a observação, e o paciente pode realizar um tratamento conservador, baseado em massagens.

  • Massagem: deve ser feita diariamente sobre o saco lacrimal com objetivo de que a lágrima acumulada desça em direção ao ducto lácrimo-nasal forçando a abertura da membrana que possa estar obstruindo a via lacrimal.

Outras formas de tratamento

  • Sondagem da via lacrimal: nos casos em que a massagem não resolve o problema do lacrimejamento é preciso desobstruir mecanicamente a via lacrimal através de uma sonda fina no centro cirúrgico.
  • Entubação das vias lacrimais: para as crianças nas quais a sondagem não resultou em cura do lacrimejamento e que realmente possuem alteração da via lacrimal excretora, é necessário que seja realizado a inserção de uma sonda de Crawford (sonda que contém um fio de silicone) que permanecerá na cavidade por três à quatro meses.
  • Dacriocistorrinostomia: quando as manobras anteriores não resolveram o problema do lacrimejamento pode ser realizado este procedimento cirúrgico que consiste em fazer um “novo canal” através da remoção de um pequeno fragmento do osso nasal e sutura do saco lacrimal com a mucosa nasal. O resultado deste procedimento tem um índice de sucesso alto (85 a 90%) e pode ser realizado via externa (com corte pequeno na pele) ou via endonasal (sem corte, feita com endoscópio por dentro do nariz). Geralmente é colocado uma sonda de silicone que permanecerá temporariamente (por quatro meses) no novo canal para mantê-lo aberto durante o período de cicatrização.

Todos os procedimentos citados acima são realizados no centro cirúrgico sob anestesia geral e a criança recebe alta hospitalar no mesmo dia sem haver necessidade de ficar internada.

Cuidados no Pré-operatório

Ressaltamos e asseguramos que o conforto do paciente é nossa busca constante. Por isso usaremos todos os recursos para que nossos pacientes sejam bem tratados durante todo procedimento, que não sintam dor e dessa forma sintam-se em segurança. Para auxiliar nesta preparação propomos algumas recomendações pré-operatórias:

1- Os exames pré-operatórios quase sempre são realizados antes de uma cirurgia eletiva, porém, variam de acordo com a cirurgia e de acordo com quadro clínico de cada paciente. É imprescindível trazer os exames no dia da cirurgia, pois a segurança do médico e do paciente é uma das prioridades em nossas cirurgias.

2- Informe seu médico sobre qualquer doença pré-existente, alergias e qualquer uso regular de medicações ou outras substâncias.

3- Evitar exposição solar prolongada por pelo menos duas semanas antes da cirurgia.

4- Use roupas folgadas e confortáveis, que sejam fáceis de retirar e evite as que necessitam ser removidas pela cabeça. Evite roupas íntimas de lycra e que contenham algum metal.

5- Manter-se em total jejum conforme orientado pelo médico.

6- Comunique seu médico em casos de gripes, resfriados ou outras indisposições que possam ocorrer até a véspera da cirurgia, pois sua cirurgia poderá ser adiada.

7- Importante vir acompanhado dos pais ou dos responsáveis.

8- Chegue com calma e antecedência de 20 minutos do seu procedimento para que exista tempo adequado a sua admissão no hospital e cuidados da enfermagem. O horário de sua cirurgia é apenas previsto. O início depende das condições da sala e do material cirúrgico.

Cuidados no Pós-operatório

1- Geralmente não há dor no pós-operatório. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, estes poderão ser minimizados com uso de analgésicos conforme recomendado pelo médico.

2- Após chegar em casa, fazer compressas frias (gaze mergulhada em soro fisiológico 0,9% gelado) sobre as pálpebras a cada 30 minutos por 72 horas após a cirurgia (não há necessidade de fazer durante o sono) com objetivo de diminuir o edema (inchaço) e proporcionar conforto.

3- Caso ocorra leve sangramento pode ser colocado compressas com gelo sobre as pálpebras. Mesmo assim se persistir o sangramento entre em contato com seu médico.

4- O inchaço das pálpebras varia de paciente para paciente. Os três primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existe o maior edema.

5- Durante as primeiras 48 horas o paciente deverá ficar em repouso (sentado ou deitado com a cabeceira da cama inclinada a 30o). Assistir televisão é permitido, podendo alimentar-se normalmente.

6- Ao tomar banho, não permitir que a água do cabelo e shampoo caiam sobre o local operados por uma semana.

7- Aplicar um filete da pomada oftalmológica prescrita duas vezes por dia sobre o local operado.

8- Pingar 1 gota de colírio no olho operado conforme descrito na receita.

9- Pingar 1 conta-gotas do Sorine Infantil no lado operado quatro vezes por dia.

10- A limpeza das pálpebras deverá ser realizada com soro fisiológico 0,9% (manter o frasco na geladeira).

11- Proteger totalmente as pálpebras da luz solar com óculos e/ou chapéu durante o primeiro mês.

Riscos

Os riscos são incomuns, usuais da anestesia geral (converse com o anestesista) e em relação ao procedimento cirúrgico pode ocorrer sangramento e infecção. Entre 10 e 15% dos casos o organismo pode formar nova cicatriz sobre o novo canal e obstruir a drenagem novamente, nestes casos será preciso nova cirurgia para correção.

Obstrução das vias lacrimais no adulto

As causas da obstrução lacrimal adquirida no adulto pode ser por reações inflamatórias (as mais comuns), neoplasias e etiologias específicas como por exemplo: corpo estranho, síndrome de Down, síndrome de Stevens-Johnson. Os adultos que sofrem uma obstrução de seus ductos lacrimais são frequentemente reconhecidos pelos sintomas de lacrimejamento persistente, secreção, olho lacrimoso e quadros de infecção do saco lacrimal (dacriocistite) que ocorre em alguns casos. E através de um exame clínico minucioso pelo oftalmologista na grande maioria das vezes é possível identificar o local da obstrução e indicar o tratamento correto.

Tratamento

A dacriocistorrinostomia é o tratamento de eleição para os casos de obstrução do ducto naso-lacrimal em adultos. Este procedimento cirúrgico consiste em fazer um “novo canal” através da remoção de um pequeno fragmento do osso nasal e sutura do saco lacrimal com a mucosa nasal. O resultado deste procedimento tem um índice de sucesso alto (85 a 90%) e pode ser realizado via externa (com corte pequeno na pele) ou via endonasal (sem corte, feita com endoscópio por dentro do nariz). Geralmente é colocado uma sonda de silicone que permanecerá temporariamente (por quatro meses) no novo canal para mantê-lo aberto durante o período de cicatrização. O procedimento é realizado no centro cirúrgico sob anestesia geral, com duração de 45 minutos e o paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia sem haver necessidade de ficar internado.

Cuidados no Pré-operatório

Ressaltamos e asseguramos que o conforto do paciente é nossa busca constante. Por isso usaremos todos os recursos para que nossos pacientes sejam bem tratados durante todo procedimento, que não sintam dor e dessa forma sintam-se em segurança. Para auxiliar nesta preparação propomos algumas recomendações pré-operatórias:

1- Os exames pré-operatórios quase sempre são realizados antes de uma cirurgia eletiva, porém, variam de acordo com a cirurgia e de acordo com quadro clínico de cada paciente. É imprescindível trazer os exames no dia da cirurgia, pois a segurança do médico e do paciente é uma das prioridades em nossas cirurgias.

2- Informe seu médico sobre qualquer doença pré-existente, alergias e qualquer uso regular de medicações ou outras substâncias. Os medicamentos de uso contínuo devem ser tomados normalmente, principalmente os para pressão arterial e o do coração. As exceções são os hipoglicemiantes (remédio para diabetes) e insulina que não devem ser administrados.

3- Medicações anticoagulantes (AAS, Aspirina, Bufferin, Ticlid, Ginko Biloba, etc) deverão ser suspensas dez dias antes e uma semana após a cirurgia sob consentimento do seu médico clínico e/ou cardiologista.

4- Evite ainda o uso de qualquer medicação anti-inflamatória (diclofenano, nimesulida, cetoprofeno, dentre outros) por uma semana antes da cirurgia.

5- Evitar o fumo, ao menos, dois dias antes da cirurgia. O cigarro interfere na boa oxigenação dos tecidos e atrapalha a cicatrização.

6- Evitar exposição solar prolongada por pelo menos duas semanas antes da cirurgia.

7- Retirar lentes de contato, jóias, anéis, alianças, brincos, pulseiras, correntes, maquilagem, batom e o esmalte das unhas. Lavar bem a região dos olhos e sobrancelhas no dia da cirurgia.

8- Use roupas folgadas e confortáveis, que sejam fáceis de retirar e evite as que necessitam ser removidas pela cabeça. Evite roupas íntimas de lycra e que contenham algum metal. Não use sapatos com salto.

9- É aconselhável trazer óculos escuros.

10- Manter-se em total jejum conforme orientado pelo médico.

11- Comunique seu médico em casos de gripes, resfriados ou outras indisposições que possam ocorrer até a véspera da cirurgia, pois sua cirurgia poderá ser adiada.

12- Importante trazer um acompanhante, pois o paciente terá alta imediata, e nunca deverá voltar dirigindo.

13- Chegue com calma e antecedência de 20 minutos do seu procedimento para que exista tempo adequado a sua admissão no hospital e cuidados da enfermagem. O horário de sua cirurgia é apenas previsto. O início depende das condições da sala e do material cirúrgico.

Cuidados no Pós-operatório

1- Geralmente não há dor no pós-operatório. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, estes poderão ser minimizados com uso de analgésicos comuns (Paracetamol 750mg 6/6 hs ou Dipirona 500mg 6/6 hs, dosagem para adultos).

2- Após chegar em casa, fazer compressas frias (gaze mergulhada em soro fisiológico 0,9% gelado) sobre as pálpebras a cada 30 minutos por 72 horas após a cirurgia (não há necessidade de fazer durante o sono) com objetivo de diminuir o edema (inchaço) e proporcionar conforto.

3- Caso ocorra leve sangramento pode ser colocado compressas com gelo sobre as pálpebras. Mesmo assim se persistir o sangramento entre em contato com seu médico.

4- O inchaço das pálpebras varia de paciente para paciente. Os três primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existe o maior edema.

3- Durante as primeiras 48 horas o paciente deverá ficar em repouso (sentado ou deitado com a cabeceira da cama inclinada a 30o). Leitura e assistir televisão são permitidos, podendo alimentar-se normalmente.

4- Após esse período é permitido somente caminhar. Deve-se evitar levantar peso, realizar esforço físico, abaixar a cabeça, coçar o local operado, entrar em contato com poeira, calor e vapores durante o período de sete dias.

5- Dormir sem que as pálpebras entrem em contato com o travesseiro.

6- Ao tomar banho, não permitir que a água do cabelo e shampoo caiam sobre o local operados por uma semana.

7- Aplicar um filete da pomada oftalmológica prescrita duas vezes por dia sobre o local operado.

8- A limpeza das pálpebras deverá ser realizada com soro fisiológico 0,9% (manter o frasco na geladeira).

9- Os pontos serão removidos sete dias após a cirurgia.

10- Geralmente, de sete a dez dias são suficientes para o retorno dos pacientes ao trabalho.

11- As atividades físicas geralmente estão liberadas após 1 mês da cirurgia.

12- Proteger totalmente as pálpebras da luz solar com óculos e/ou chapéu durante o primeiro mês. Após esse período deverá evitar a exposição ao sol até o sexto mês de pós-operatório, sendo obrigatório o uso de protetor solar nas pálpebras para que se obtenha um bom resultado estético.

13- O resultado definitivo será alcançado após três a seis meses. Entretanto, logo nos primeiros dias após o procedimento cirúrgico haverá uma redução progressiva do lacrimejamento.

Riscos

Os riscos são incomuns, usuais da anestesia geral (converse com o anestesista) e em relação ao procedimento cirúrgico pode ocorrer sangramento e infecção. Entre 10 e 15% dos casos o organismo pode formar nova cicatriz sobre o novo canal e obstruir a drenagem novamente, nestes casos será preciso nova cirurgia para correção.

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